Égua gestante descansando em um estábulo limpo e bem iluminado, com feno ao fundo e um tratador próximo conferindo sua saúde

A gestação das éguas é um dos períodos mais delicados e desafiadores da rotina de quem cuida de um haras. É nesse intervalo, que dura cerca de 11 meses, que cada decisão pode influenciar não apenas a saúde do potro, mas também a longevidade da matriz. Com a experiência de muitos criadores e um toque de tecnologia, como as soluções digitais da Seu haras, algumas práticas se mostram decisivas.

Nenhuma lista garante a total ausência de imprevistos, claro, mas adotar cuidados regulares e registrar tudo facilita bastante a prevenção de problemas no haras, seja ele de pequeno ou grande porte. Veja, a seguir, sete pontos de atenção fundamentais para quem quer mais segurança nessa etapa tão importante.

1. alimentação balanceada é prioridade absoluta

O desenvolvimento do potro depende, diretamente, do que a égua consome no dia a dia. Um erro comum, talvez por excesso de zelo ou apenas confusão, é oferecer rações muito calóricas no início da gestação. Na prática, o feto cresce pouco nos primeiros seis meses, então nada de exageros.

  • No início da gestação: foco em pasto de qualidade, feno e água limpa.
  • Terço final da gestação: aumente gradualmente os grãos, ajustando proteína e energia.
  • Inclua sal mineral e verificações regulares com veterinário.

Variações bruscas na dieta podem causar cólicas, abortos e, em casos mais extremos, problemas irreversíveis. Uma sugestão simples é fazer registros diários usando ferramentas como a Seu haras, organizando o histórico alimentar e ajustando conforme as necessidades de cada animal.

Gráfico mostrando ração e feno na alimentação de égua gestante.
Começa na comida, termina no parto saudável.

2. acompanhamento veterinário programado

Nem toda gestação progride sem intercorrências. O acompanhamento preciso por um veterinário, com ultrassons, exames de sangue e vacinas em dia, reduz o risco de surpresas. Cada mês, a partir do diagnóstico de prenhez, deve estar programado.

  • Primeira fase: confirmação da gestação e exame para gemelaridade.
  • Metade final: controle de parasitas, atualização de vacinas e avaliação corporal.
  • No final: revisão da necessidade de suplementação e protocolo pré-parto.

Na correria do haras, é fácil esquecer datas de exame ou vacinação. Por isso, a automação de lembretes, como o envio de alertas via WhatsApp pela Seu haras, faz toda a diferença para não perder nada.

3. ambiente limpo e sem estresse é indispensável

O espaço onde a égua gestante circula faz toda diferença. A higiene do piquete, do estábulo e das áreas de descanso deve ser rotina, não exceção, principalmente no terceiro trimestre da gestação.

Fatores como poeira, umidade e resíduos podem facilitar infecções ou contribuir para o surgimento de feridas, comprometendo tanto o parto quanto a recuperação pós-parto. Crie pausas para inspeção visual, verificando cercas, bebedouros e possíveis fontes de estresse no ambiente.

  • Livre-se de objetos pontiagudos ou enferrujados.
  • Mantenha abrigos secos para os dias de chuva ou frio.
  • Evite movimentação intensa de animais estranhos próximos à égua.

4. prevenção de doenças: vermifugação e vacinação

Pode parecer repetitivo, mas ainda há criadores que deixam a prevenção de lado. Um simples atraso na vacinação ou falha em vermifugar pode causar prejuízos, inclusive com abortos silenciosos ou debilidade do recém-nascido.

Geralmente, recomenda-se atualizar vacinas como raiva, influenza e tétano no terço final da gestação. O reforço contra herpesvirus equino também diminui riscos. Aproveite para verificar dentes e casco durante as visitas do veterinário, pois o excesso de ansiedade altera o consumo de alimento, minando a nutrição.

Proteção não atrasa, salva vidas no tempo certo.

5. controle de manejos e tarefas diárias com disciplina

Registrar cada detalhe, por menor que pareça, da troca de piquete à quantidade de ração servida, pode evitar aquela sensação de desorganização nos momentos críticos. Seja você dono de um pequeno plantel ou gestor de uma grande fazenda, criar um roteiro de tarefas para o manejo da égua prenhe simplifica tudo.

Exemplo de tarefas diárias:

  • Conferir condições do pasto e água
  • Anotar sinais de desconforto ou apatia
  • Cuidar da higiene do espaço
  • Atualizar planilha ou sistema a cada evento importante

Ferramentas digitais como a Seu haras entram como aliadas, com registros rápidos e lembretes automáticos, especialmente úteis na rotina puxada do campo.

6. avaliação do comportamento: mudanças precisam de atenção

Nem toda mudança comportamental é motivo de preocupação, mas ignorar sinais pode ser arriscado. O que importa é a constância: uma égua normalmente dócil que se mostra arredia ou apática pode estar sofrendo com dor ou desconforto relacionado à gestação.

Observe os seguintes pontos:

  • Alteração no apetite ou no consumo de água
  • Agitação sem motivo aparente
  • Inchaço, secreções ou coceira na vulva
  • Posturas diferentes ao descansar

Ao menor sinal de alteração, acione um veterinário. É sempre melhor pecar pelo excesso de cuidado do que se arrepender depois. Ferramentas como relatórios rápidos da Seu haras ajudam a registrar esses dados tão subjetivos, criando um histórico acessível.

7. preparação para o parto: tranquilidade e estrutura

Chegando ao fim da gestação, talvez surja uma mistura de ansiedade e esperança. O parto pode ocorrer naturalmente, mas garantir que tudo esteja pronto faz diferença.

  • Monte um kit simples para o parto: toalhas limpas, luvas, tesoura esterilizada, iodo para o umbigo.
  • Separe o ambiente, piquete ou baia, de outros animais ao sentir sinais claros de parto iminente, como agitação ou vazamento de leite.
  • Mantenha o telefone do veterinário à mão para emergência.
Kit de parto organizado em baia para égua gestante.

Limpeza, silêncio, luz suave e clima calmo são aliados que nenhuma tecnologia substitui de verdade. A agitação nesse momento pode, inclusive, atrasar o parto ou causar complicações, então, se possível, fique atento sem interferir à toa.

Estar pronto é mais do que esperar: é cuidar antes de precisar.

Conclusão

O manejo de éguas gestantes exige atenção constante, paciência e uma boa dose de organização. Não existe fórmula pronta, mas seguir essas sete práticas ajuda muito a evitar sustos e garantir saúde, tanto para a égua quanto para o potro. E se fizer uso de soluções como a assistente Seu haras, o controle e o registro de cada etapa ficam ainda mais simples, tudo direto pelo WhatsApp, no dia a dia do campo.

Se você quer transformar o manejo do seu haras, conte com a praticidade dessas novas tecnologias. Conheça melhor a Seu haras e veja na prática como a organização pode mudar o futuro dos seus animais, um registro de cada vez.

Perguntas frequentes sobre manejo de éguas gestantes

Como devo alimentar uma égua gestante?

A alimentação da égua gestante deve ser baseada em pasto de boa qualidade e feno nos primeiros meses. No terço final da gestação, é necessário oferecer ração com mais energia e proteína, além de sal mineral e suplementação vitamínica, conforme orientação veterinária. Divida a alimentação em pelo menos duas refeições diárias para facilitar a digestão. Água limpa e abundante deve estar sempre à disposição.

Quais vacinas são essenciais na gestação?

As vacinas recomendadas durante a gestação incluem, principalmente, as de influenza, tétano, raiva e herpesvirus equino (EHV-1). Essas protegem tanto a égua quanto o potro, já que os anticorpos passam através do colostro após o parto. O reforço das vacinas normalmente é feito entre o oitavo e o nono mês, sempre sob orientação veterinária.

Quando separar a égua do grupo?

O ideal é separar a égua gestante do grupo a partir do momento em que os sinais precoces de parto aparecem (agitação, vazamento de leite, aumento da vulva). Em geral, isso ocorre nas últimas duas a três semanas de gestação. Separar reduz riscos de acidentes e garante mais tranquilidade para mãe e potro.

Como identificar sinais de parto iminente?

Os principais sinais de parto iminente incluem aumento e endurecimento das tetas, secreção de colostro, inchaço da vulva, queda dos músculos próximos à cauda e comportamento inquieto, como deitar e levantar repetidas vezes. Alguns minutos antes, a égua pode suar e urinar com mais frequência. Atenção aos detalhes é fundamental nesta fase.

Quais exames são recomendados durante a gestação?

Entre os exames mais recomendados estão o ultrassom transretal, principalmente no começo da gestação, exames de sangue para avaliação geral do estado de saúde, controle de parasitas e verificação de infecções uterinas. Dependendo da necessidade, o veterinário também pode sugerir profilaxias específicas antes do parto, repetindo algumas avaliações ao longo do processo.

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SOBRE O AUTOR

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Kelvyn é um especialista em tecnologia com vasta experiência em soluções digitais voltadas para o agronegócio, especialmente para otimizar e facilitar a rotina de criadores de cavalos. Entusiasta da inovação, Kelvyn dedica-se a desenvolver ferramentas práticas que tornam o gerenciamento de haras mais eficiente e acessível, trazendo a inteligência artificial para o cotidiano rural. Seu compromisso é ajudar criadores de todos os portes a conquistarem mais controle e organização, usando soluções simples e intuitivas.

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